quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Jesus uma pessoa de relacionamentos.


Salmo 133

Amados irmãos! Através das entrelinhas de nosso boletim estaremos refletindo no seguinte assunto (relacionamento), no entanto precisaremos dissecar a essência do significado desta palavra que é a chave principal deste boletim. Para tanto precisamos consultar um dicionário da língua portuguesa; onde fiz uso da obra de Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, que conceitua a palavra da seguinte forma: ato ou efeito de relacionar(-se); capacidade de relacionar-se, conviver ou comunicar-se com os outros; ligação de amizade, afetiva, profissional, etc, condicionada por uma série de atitudes recíprocas, relação. Agora que tenho a definição correta desta palavra, posso analisá-la. Creio que no decorrer da leitura do texto, o irmão pode estar se perguntando: “O que isto tem a ver com a minha vida espiritual e material?”

Querido leitor posso garantir a você, que tem tudo a ver com as nossas vidas. Para que você tenha uma idéia e possa perceber a tamanha responsabilidade da questão abordada, vou fazer algumas perguntas:

Como está seu relacionamento consigo mesmo?; Como está seu relacionamento com a sua família?; Como está seu relacionamento com a sua igreja?; Como está seu relacionamento com Jesus Cristo?

Quantas interrogações poderíamos colocar no decorrer do texto? Mas vou me atentar a destacar as que no meu parecer, tenho como principais. Tenho certeza que os textos trarão grande crescimento para o prezado leitor no seu relacionamento na direção de Deus...

Após se aprofundar e entender o sentido da palavra relacionamento, e destacar Jesus Cristo como aquele que foi, que é e sempre será o maior exemplo de pessoa que se relacionou através de sua vida. De uma vez por todas, preciso aprender a me relacionar como Jesus se relacionou.

O primeiro passo é ter uma boa convivência comigo mesmo e este relacionamento só será bem sucedido quando a sinceridade for a base e a estrutura do convívio, para começar eu não posso ocultar os pontos centrais que dificultam a convivência entre mim comigo próprio, é extremamente importante a minha boa relação. Pois ela será a raiz para a interação entre as pessoas das áreas sociais do meu convívio, já que não vivo em redoma, preciso interagir.

A grande “eureka” é saber: Vivo bem comigo? Percebendo que não, preciso ter a coragem de investir para reverter esta situação, e recuperar este relacionamento. A cada passo que dou percebo as áreas mais difíceis que precisam ser corrigidas e esta maturidade traz a memória as falhas do cotidiano, que precisam de tratamento. A verdade é que exaltamos as virtudes e colocamos de lado os nossos defeitos e assim cavamos um buraco fundo e entramos nele. O nosso relacionamento tem a necessidade da pureza e sinceridade, como o de Cristo, porém preciso me convencer de que os meus defeitos necessitam de tratamento. A franqueza gera crescimento e a sinceridade diante das nossas falhas nos conduz a excelência. Assim ficará fácil e frutífero o relacionamento quando entendo a minha imperfeição e reconheço os meus defeitos, amadurecer é passo a passo e crescer é questão de tempo. O relacionamento é um diamante bruto, que cada gesto em busca da perfeição vai lapidando.

Efésios 4:1-6.

Irmãos, hoje daremos mais um passo na direção traçada pelo Espírito Santo de Deus na história de nossa igreja, aqui em Agrovila Chaperó, que é a questão do relacionamento segundo a direção do Senhor nosso Deus sendo assim é indispensável abordarmos o assunto segundo a convivência familiar. Cremos que ao exploramos este ponto extrairemos a experiência para a vida cotidiana. Assim; em se tratando de família, é óbvio que nos dirigiremos a casais, pais e filhos. Até que ponto temos nos preocupado com o íntimo do relacionamento familiar? Temos adotado a direção do Senhor nosso Deus quanto a este assunto? Temos nos preocupado em obedecer a Sua vontade? Então o que devemos fazer quando percebemos que o relacionamento no íntimo do nosso lar vai de forma contrária a tudo aquilo que Ele projetou em relação à família? O primeiro passo é buscar a orientação de Deus, para só assim começarmos a agir segundo a Sua palavra porque cremos, que através dela e sobre ela seremos orientados (II Tm 3:16-17). Mas nem sempre esta é a realidade, já que diante do problema (caos) na maioria das vezes se age pelo impulso e pela emoção, perdendo a força de encarar a situação com a devida importância; ou seja: tenta-se fugir da realidade, trancando-se em quartos escuros, bolhas ou isolando-se.

Precisamos ressaltar que cada pessoa em sua família tem a sua responsabilidade para o bom convívio. A palavra de Deus nos garante que: “devemos ensinar ao menino o caminho em que ele deve andar” (Pv 22:6). Aos casais respeito mútuo já que são uma só carne (Gn 2:24).

Não se deve esquecer que cada pessoa deve fazer a sua parte segundo a orientação do Senhor, já que não podemos negligenciar a função que Deus nos outorgou na manutenção de nossa família Cl 3:18-21. Se pretendemos ter um relacionamento familiar segundo a vontade de Deus precisamos tomar a seguinte atitude: Aos filhos, que honrem os vossos pais, pois este é o primeiro mandamento com promessa Ef 6:1-3; aos pais, não provoqueis a ira dos vossos filhos, sejam sábios no momento da admoestação Ef 6:4; aos casais, que cada um pague ao seu cônjuge a devida benevolência Ef 6:22-23.

Tomando esta direção, alcançaremos a harmonia familiar descrita em Sl 128, onde é visível o relacionamento familiar segundo o coração de Deus.



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Um reino chamado disse me disse


Reza uma lenda, que em um país longínquo havia um reino com o nome de “disse me disse”. Diz ainda esta fábula, que uma das marcantes características daquele reino era a comunicação através da fala. Sem dúvida alguma os súditos daquele reino se orgulhavam do seu dom.

Quando os moradores daquele local eram indagados pelo zelo que tinham na manutenção das suas tradições, respondiam imponentes seus ilustres habitantes: Esta é a nossa cultura, e vem passando de pai para filho, de geração a geração. Desta maneira, sua fama foi rompendo fronteiras até atingir a lugares mais remotos, a ponto de aguçar o interesse das pessoas em conhecê-la e assim aconteceu.
Contam os mais antigos que um certo dia, um forasteiro ouvindo tanto comentar sobre este reino resolveu conhecê-lo e assim vendeu tudo o que possuía e rumou em direção ao reino de disse me disse. Após muitos dias de viagem, chegou naquele tão grandioso reino com o seguinte objetivo: fixar moradia naquele lugar, sua alegria estava estampada em sua face, era perceptível a sua satisfação, já que se instalar naquele reino era algo muito difícil. Assim aquele estrangeiro orgulhava-se pela concretização do seu objetivo.
Passaram-se dias, meses e anos e o forasteiro foi se familiarizando com as pessoas, com o lugar, com as coisas do dia a dia e este conhecimento gerou um sentimento de tristeza e uma certa decepção... I Co 15:33

Mas porque deste pesar! Já que tudo humanamente possível para a realização do seu sonho foi feito. Assim o que pode ter causado-lhe tanto abatimento e aquele sentimento de tamanha decepção.

Diz a lenda, que o estrangeiro percebeu que naquele reino afamado, os moradores procuravam sempre expor o lado falho das pessoas, suas diferenças não os permitiam perceberem que as pessoas por mais falhas que sejam, também podem ter o seu lado bom; e que todos tem direito a uma segunda chance. O que ficava cada vez mais claro é que em “disse me disse” as qualidades dos conterrâneos não eram valorizadas no meio dos patrícios, pois sempre havia alguém intencionado a persuadir com o intuito de colocar as pessoas umas contra as outras, ficava claro que no reino havia divisões extremas.

Em disse me disse a rivalidade gerava demarcações territoriais ficando nítido que o espírito de facção se desenvolvia com rapidez, nascendo nas pessoas o sentimento do interesse próprio. No auge da razão, aquele sonhador admitia que disse me disse não era a maravilha que esperava, toda atmosfera da emoção não impediu a conclusão dos fatos em sua plena realidade; não havia em disse me disse um relacionamento sadio. Através desses fatos concluiu o forasteiro: sem sombra de dúvida a ruína deste reino e o seu fracasso é questão de tempo.

Reza a lenda, que os pensamentos do forasteiro como uma profecia a cada momento se cumpria, já que as disputas ficavam cada vez mais acirradas a discórdia desabrochava lentamente, mas com eficácia. O caos se instalou e se apoderou deste reino...

Mt 12:24-26.

O caos se instalou e se apoderou do reino, ao ponto dos súditos não mais se envolverem com as questões importantes para a manutenção do reino: o sucesso do povo e as conquistas para o reino.

As ambições eram diferentes, o coletivo não era importante, o bem estar de todos já não era interessante, com essas atitudes tão mesquinhas e o individualismo imperando “disse me disse” foi sucumbida pela sua própria arrogância e insensatez.

Centenas de anos mais tarde arqueólogos escavavam um local desértico que supostamente fora aquele tão aclamado reino, reparavam eles que aquela terra era de tão má qualidade que nada que se plantasse cresceria, escavando encontraram algumas anotações na língua hebraica, no qual se destacava a seguinte frase: comunicação é entendimento entre as partes, quando não há união a ruína é inevitável...

O forasteiro...

Apocalipse 3:7-13.


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Pequenas Operárias


Faço-lhe um convite: observe o formigueiro. Você perceberá que a população de formigas é extremamente organizada, e que a base da estrutura é a colaboração.

Você pode até afirmar: formigas são apenas insetos.

Eu irei concordar plenamente contigo em grau, gênero e número. Mas, não podemos esquecer que sua natureza física tão pequena não a impede de superar os grandes obstáculos que surgem diante delas.

Vamos analisar alguns detalhes deste extraordinário inseto: andam sempre em grupo, estão sempre em uma linha reta, trabalham em união e nunca desprezam a força daquelas que se propõem a ajudá-las, verdadeiramente são uma equipe. Outro fato que nos chama a atenção, é que nunca uma deixa a outra na mão, basta uma pegar um determinado objeto e não conseguir transportá-lo imediatamente, que uma outra vem para auxiliar, e se mesmo assim não conseguirem vencer o obstáculo uma quantidade maior se desloca para socorrê-las; interessante! Elas não desistem, mesmo que seja necessário um tempo enorme dividindo aquele grande desafio em pequenas parcelas para que todas possam suportar o fardo e só assim cumprir a missão.

Quantos exemplos nós aprenderíamos observando as pequenas operárias. Pv 6.6-8.

Porque nós servos de Deus não fazemos como as formigas? Elas ao se depararem com as grandes dificuldades do cotidiano não se atemorizam, se unem umas as outras, para ficarem fortes e assim fazer a diferença. Que Deus te abençoe.


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